Destralhar: entre a vontade e a responsabilidade
Um a um, os objectos vão encontrando nova casa.
Não são despejados em lojas solidárias ou em contentores do lixo. Isso é importante para mim, que comecei por querer esvaziar a casa, mas agora sinto-me muito responsável pelas coisas que adquiri.
Essa responsabilidade vem do impacto ambiental que lhes reconheço. Não consigo continuar a responsabilizar outros pelo que consumi.
Encontro-me a tentar encontrar um balanço, entre o desejo de libertar espaço e a responsabilidade de valorizar os custos ambientais desse objecto.
Entretanto, estou atrasada em 4 objectos. Hoje tenho de fazer recuperação.