Há diversas formas de abordar uma nova lista de tarefas e já as experimentei quase todas.
Nestes projectos, quase todos a serem realizados nas minhas horas de descanso, parece-me mais acertado começarpelos mais fáceis/rápidos de terminar.
Por exemplo, meter as malhas puxadas para dentro de uma camisola e passar a máquina de limpar borboto. 5-10 minutos e a camisola vai para a gaveta
Foi logo no segundo projecto que tive de me lembrar de ser consistente. Peguei nas calças, vi a camisola e já estava a pegar nela, para começar um projecto novo.
Tive de me autocorrigir: consistência.
Voltei às calças e terminei de aplicar um bolso; já não é um bolso falso.
Comecei esta toalha na adolescência e acabou esquecida no armário, provavelmente porque fiquei frustrada com o facto de ter errado nas margens.
Terminei de aplicar a barra na varada, durante o verão. Agora só faltava fazer uma bainha.
Feito, feio e vou-me rir quando isto deformar tudo, numa lavagem a 60º.
Dei com vários pacotes vazios de manteiga que fui pedindo na minha mãe. Por isso, dei uma arrumadela numas gavetas.
Preciso de mais pacotes e passar os fios das bobines para cartão.
Como são fronhas de verão, significa que estão para remendar (5 minutos), desde dessa altura. Voltam para casa da minha mãe.
Toalhetes a desfazerem-se que aproveitei para fazer panos de limpeza para a cozinha.
Nos armários, nem parece ter feito mossa, mas a caixa dos projectos portáteis já está vazia.
Quando comecei a destralhar, uma das minhas estratégias era trocar o que não necessitava por materiais de bricolagem.
Foi assim que adquiri 3 caixas grandes de lãs.
Ora, há anos que não faço tricot e francamente prefiro a costura.
Em conversa com uma tia, percebi que ela anda muito entusiasmada com o tricot e já adivinham o que se seguiu.
Depois, foi uma sequência:
- enchi as duas caixas, com tecidos que estavam em sacos grandes do supermercado e pousados no chão (menos dois sacos);
- separei remendos pendentes (inclusivé um de uma amiga, que me esqueci que tinha... ops);
- juntei materiais e moldes aos projectos que precisavam deles para serem terminados.
Quando "adoptei" os tecidos da minha mãe, descobri rapidamente que consumiam espaço precioso nos meus armários. Mais, temo pelo excesso de peso nos soalhos.
Por isso, realmente tenho de colocar o destralhar destes materiais como uma prioridade. Mas destralhar de forma útil e sustentável, que foi o que senti que fiz, dando as lãs a uma tia que as vai utilizar.
Os materiais de manualidades diversas - bijuteria, ponto de cruz, costura, tricot, bilros - ocupam uma boa parte do meu escritório.
Há vários materiais que a minha mãe me deu, além dos que acumulei. Além dos materiais, muitos projectos inacabados.
Hoje levei um puxão de orelhas (porque tenho sorte de ter uma dessas amigas verdadeiras) para terminar umas "pantufas" que comecei há uns 2 anos. Ou seja, fiz uma pantufa, parei para comprar mais novelos e nunca fiz o segundo pé.
Ontem fiz a segunda pantufa. Demorou cerca de 2 horas. É ridículo.
Mas não tão ridículo como o facto de eu ter um outro projecto em que também só fiz um pé.
Agora tenho de fazer algo com estas lãs. Estou seriamente a pensar fazer um gorro para usar em casa, em dias de muito frio.
Por outro lado, destralhei dois retalhos cortados para saias. Ora, eu não uso saias. Coloquei a minha boa amiga na tarefa de as doar. Certamente no seu grupo de costura, alguém lhes dará melhor uso.
P.S. - Tenho plena consciência que as pantufas são feias como tudo e demasiado grandes. Mas são incrivelmente quentes e macias, ao ponto de poder andar só com elas calçadas pela casa, apesar do chão frio. Conforto acima de beleza e tudo o mais...
Não é uma ideia fantástica para preservar pinturas da pequenada? Em vez do trabalho completo, guardar um pequeno círculo de cada um e fazer uma colagem. Fantástico!
Um dos meus passatempos preferidos é fazer acessórios ou brinquedos em feltro para as minhas sobrinhas. É fácil, ocupa pouco espaço e o tempo dispendido depende do projecto que se decida executar.
O problema é que gosto de trabalhar em coisas diferentes ao mesmo tempo. Eu não consigo resistir a um novo projecto. Isso geralmente resulta em vários projectos inacabados e naturalmente a ocupar espaço.
Hoje comecei a manhã a destralhar alguns projectos: agrupei os materiais, desde o feltro às agulhas e linhas que necessito e separei em pequenos sacos:
Desta forma, vou pegando em cada um dos sacos de modo a terminar cada um dos projectos.
Também terminei dois projectos de tricot que só precisavam de remate (acreditam nesta parvoíce!?) e ainda fiz um pequeno remendo numa camisola que estava a descoser a bainha.