Há anos que utilizo agendas feitas por mim, numa versão ou outra. E como sou uma pessoa muito visual, sem nenhum dote para o desenho, utilizo recortes de revistas para dar um toque de cor a algumas páginas.
E foi assim que juntei 2 caixas com recortes de revistas, ao longo de anos. Além destas, tenho uma outra com autocolantes decorativos e funcionais que eu fiz em casa.
Mas de vez em quando me passa pelas mãos uma revista ou outra, nem que seja na casa dos meus pais.
Por isso, eu não preciso de guardar nada.
As caixas são para as minhas sobrinhas que poderão utilizá-las para organização de pequenos objectos. O papel foi para reciclar.
Tenho 17 caixas de arquivo que sobreviveram à minha anterior actividade profissional. Porque incluiam dados de clientes, fui adiando a sua destruição. Passados 10 anos, continuam cá em casa.
Nunca consegui ultrapassar o receio de destruir os arquivos, por isso mantive-os todos. O receio paralizou-me.
Porque continuo com receio de destruir alguns documentos, decidi começar por digitalizar algumas coisas (tenho uma máquina com alimentação automática) e destruir outras.
Vou começar por destralhar aquilo que me sinto mais confortável em destruir, mesmo que isso implique uma nova ronda de destralhe.
Acredito que o restante se seguirá, com mais tranquilidade. Por vezes, é necessário escolhermos as batalhas.
Pela minha mãe passam muitos papéis e, frequentemente, é-me pedida informação constante nesses mesmos papéis.
Quando não organizo os documentos profissionais, na sua pasta correspondente, acabo por - literalmente - andar ao papel.
Quando ando ao papel perante um superior hierarquico, claramente isso não transmite a melhor imagem do meu trabalho. E o tempo que perco, é imenso.
Por isso, decidi implementar um horário diário para arquivo: 30 minutos.
Neste momento preciso dos 30 minutos, mas é previsível que deixe de ser necessário tanto tempo ao até que o precise de fazer diariamente. Mas estou convencida que irá ajudar, em muito, a minha produtividade.