Este fim de semana fiz algo que adiava há anos: reforçar o apoio de umas estantes com prateleiras de vidro.
Aliás, eu devo ser uma pessoa com muita sorte, para não ter despencado tudo.
Coloquei suportes metálicos maiores para colmatar a falhas entre a lateral e o vidro.
Infelizmente, não me ocorreu confirmar que tinha parafusos suficientes, no tamanho que desejada e faltam 4. Ainda assim, deu perfeitamente para recolocar tudo no sítio. Já ficou furado e só faltará apertar, mesmo que tenha de desviar meia dúzia de livros para isso.
De arrumação em arrumação, voltei às estantes (pecado original) que
Já tenho uma prateleira de vendas/trocas/doações.
Penso que vou aproveitar e criar, no espaço vazio, a arrumação dos envelopes para reutilizar + outras vendas.
Alguém pediu peluches velhos para cães e eu pensei... eu não tenho peluches, mas tenho tecido para destralhar.
E foi assim que decidi aproveitar uns restos de tecido mais grosso, inclusivé da zona dos bolsos para fazer uns ossos. Imprimi um molde da internet, ajustei o tamanho e fiz meia dúzia.
Todo o enchimento foi feito com restos de tecidos, inclusivé o que estava a cortar do molde.
Saio pelas 8h30 e volto depois das 22h00. Faço a minha higiene pessoal e deito-me, sem energia para mais.
Levanto-me às 7h00 para ir ao pão e fazer algumas coisas pela casa, até por uma questão de sanidade mental.
Sinto falta da minha casa, das minhas coisas, mas acima de tudo do silêncio.
Nos últimos dias apanhei-me a transportar pequenos objectos da minha casa para destralhar. Por exemplo, uma caixa onde acabavam restos de linhas de um qualquer remendo.
Com um bocado de papel de uma embalagem, fiz um apanha linhas.
No início de Outubro tinha encontrado um organizador de guarda-vestidos, que era precisamente o que precisava para criar arrumação de roupa pequena, que ficou sem casa quando destralhei uma cómoda.
Primeiro tive de relocalizar um varão.
Como era muito comprido para o espaço, cortei em dois.
Num dos organizadores, tive de fazer uma secção e um topo.
Aproveitei uma renda de um cortinado que se rasgou, e que dificilmente teria utilidade (até porque não sou fã de rendas). Aproveitei um outro pedaço de tecido e fiz um topo com cartão no interior, para que não deformasse.
Ainda assim, já percebi que necessito de ajustar a divisão do peso nas fitas.
A secção maior será ideal para colocar camisolas interiores e pijamas.
Consegui fazer tudo muito rapidamente porque não tive com cuidados. É para o interior de um armário e eu não me ralo.
Fui coleccionando caixas de cartão e rapidamente fiz umas gavetas. Só fiz pequenos ajustes às caixas para ficar do tamanho ideal.
Aliás, são bem necessárias porque organizador não tem suporte nas divisórias interiores. O tecido "afunda" mal lhe coloque algo em cima. Provavelmente foi por isso que alguém o destralhou para uma loja solidária.
Para já vou utilizar como está. Se realmente for o que preciso, aí sim, irei forrar as caixas e até colocar umas pegas. Acho que até me dou ao luxo de comprar um lençol branco usado, numa loja solidária, para ficar mais apresentável.
Mas primeiro quero "viver" neste sistema e colocar nele a roupa quente/mais volumosa e perceber se funciona para mim.
Este é um excelente exemplo, que demonstra que realmente desperdiçamos muito do que poderia ser aproveitado e que, muitas vezes, a diferença entre lixo e não lixo, é uma questão de perceção.
Assim que vi esta foto, pedi autorização da Zé Barão para a partilhar. O trabalho é magnífico e atrevo-me a dizer que ficou melhor que qualquer versão anterior, saída da loja.