Destralhado: moedas
Desisti de uma futura colecção de moedas. Era parvoíce, mas sempre que me apareciam euros "diferentes", guardava. Estava tudo metido num saco plástico.
Acumulei mais de 25 €.
Tem pago a frutaria e a padaria.
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Desisti de uma futura colecção de moedas. Era parvoíce, mas sempre que me apareciam euros "diferentes", guardava. Estava tudo metido num saco plástico.
Acumulei mais de 25 €.
Tem pago a frutaria e a padaria.
Feito. Foi uma decisão adiada, mas inevitável.
Já a comprei usada, mas usava menos que 1 vez por mês... na verdade, ainda menos mas não vou confessar esse número.
Por isso, quando vi um pedido de uma passadeira, num grupo de doações, não hesitei.
Também vou colocar a minha bicicleta à venda, pelos mesmos motivos. Não uso. Mal consigo sair para minha casa, sem me sentir culpada por deixar a minha mãe.
Um dia que precise de uma bicicleta, compro outra usada. Mas neste momento, no corredor, desmontada, não é solução.
No que respeita a desporto na rua, prefiro ir para a praia recolher lixo.
Em casa, gosto dos vídeos da Matosinhos Sport EM.
E na verdade, pouco faço de ambos. Por isso, não preciso verdadeiramente de equipamento volumoso.
Fevereiro foi um dia de muito trabalho... mas não em casa.
Ainda assim, tenho lido bastante e comecei a vender e/ou doar o que leio.
Num dia, concentrei-me em:
- rever os livros que estavam a aguardar pedidos do WinkingBooks e a adicionar outros à plataforma;
- rever os livros para doar;
- fotografar e publicar anúncios para vendas no OLX e no TradeStories;
Em menos de 24 horas:
Sinto-me cada vez mais desprendida do livro físico. Continuo a adorar a minha biblioteca e se tivesse dinheiro e espaço, ela aumentaria, em vez de diminuir.
Mas neste momento, sinto que são demasiados livros não lidos e isso oprime-me. E, claro, preciso do dinheiro.
Por isso, leio-os e vendo-os.
E assim, aos poucos, entre vendas e doações consegui libertar uma prateleira e aí colocar duas caixas de livros que estavam noutro armário (que deveria ser para roupa de cama).
Mas quando começamos a mexer... agora vou ter de ler, porque tenho de saber Quem matou a avozinha?
Já nem sei quantos dias tenho atrasados, no projecto 366, mas acabaram-se as desculpas/justificações.
Isto está tão caótico, que até a caixa de objectos destralhados, vai ser utilizada num trabalho escolar. Agora é um saco.
O que fiz nos últimos dias:
1. Materiais de costura e projectos inacabados
Eu tenho imensos tecidos de costura para utilizar. Na última semana utilizei bastantes retalhos para costurar máscaras de protecção social.
Também terminei um projecto de costura que estava encostado há meses.
2. Produtos inúteis
Tenho esta cola há imenso tempo e foi uma desilusão em todos os projectos em que a utilizei. Hoje, finalmente decidi-me a colocá-la no lixo.
3. Caixas e manuais de produtos
Nos últimos meses tive de comprar alguns aparelhos para a minha mãe e as caixas e respectivos manuais continuavam no meu armário.
Hoje, desmontei tudo, removi manuais inúteis (em outras línguas) e guardei na minha capa de manuais de aparelhos pequenos, apenas o que é necessário manter.
4. Usar o que tenho
No início do ano, comprometi-me a usar mais aromas na casa, utilizando os óleos essenciais que tinha.
Quando o óleo de lavanda, do difusor de paus, acabou, decidi utilizar um óleo essencial de jasmim, que tinha há mais tempo.
Ainda tenho outro de frasquinho de lavanda, mas estou a guarda-lo mais um pouco, porque é o meu preferido. :)
5. Deixar ir
Tinha trazido esta mini agenda da casa da minha mãe, que a ia deitar ao lixo. Queria salvá-la, mas a verdade é que não tenho utilidade para ela.
O papel será reciclado.
Quando comecei a destralhar, uma das minhas estratégias era trocar o que não necessitava por materiais de bricolagem.
Foi assim que adquiri 3 caixas grandes de lãs.
Ora, há anos que não faço tricot e francamente prefiro a costura.
Em conversa com uma tia, percebi que ela anda muito entusiasmada com o tricot e já adivinham o que se seguiu.
Depois, foi uma sequência:
- enchi as duas caixas, com tecidos que estavam em sacos grandes do supermercado e pousados no chão (menos dois sacos);
- separei remendos pendentes (inclusivé um de uma amiga, que me esqueci que tinha... ops);
- juntei materiais e moldes aos projectos que precisavam deles para serem terminados.
Quando "adoptei" os tecidos da minha mãe, descobri rapidamente que consumiam espaço precioso nos meus armários. Mais, temo pelo excesso de peso nos soalhos.
Por isso, realmente tenho de colocar o destralhar destes materiais como uma prioridade. Mas destralhar de forma útil e sustentável, que foi o que senti que fiz, dando as lãs a uma tia que as vai utilizar.