Produtividade: começar pelo mais fácil ou por engolir o sapo?
Esta semana vi a infografia da Anna Vital sobre produtividade. Na verdade, a infografia contém 35 hábitos de pessoas altamente produtivas.
Um deles surpreendeu-me: começar pelas coisas mais fáceis. Mas não é o oposto? Não deveríamos primeiramente engolir o sapo para que depois o dia corra de forma mais descontraída, sabendo que o pior está feito?
Decidi colocar o hábito ao teste com um projecto pessoal de manualidades que andava a adiar há mais de um mês. Comecei pelo mais fácil e, com efeito, rapidamente os trabalhos avançaram: em menos de uma semana terminei um cachecol em tricot e ainda bordei várias peças que farão parte de acessórios de cabelo. Fiz mais num sábado, que nos 15 dias anteriores.
Mas poderá daqui concluir-se que começar pelo mais fácil é melhor?
Não me parece. Se, por um lado temos uma motivação acrescida por ver o trabalho a progredir - foi o que me manteve no sofá todo o sábado a ser produtiva, em vez de me enrolar debaixo de uma manta e dormir - por outro corremos o risco de adiar as tarefas mais urgentes, ou mais complicadas, ou que terão maiores consequências se falharmos os prazos.
Por onde costumam começar?