Optar por objectos todo-o-terreno: Comprar 1 para destralhar 2
Na sequência de ter vendido o serviço de jantar, tal facto despoletou uma nova reavaliação de itens e de espaços, numa espécie de efeito dominó.
Pode parecer absurdo, mas decidi comprar um grelhador para substituir dois. A minha lógica foi:
- o grelhador para comida é tão volumoso que ocupa metade de um armário (por cima do frigorífico) e esse espaço poderia ser utilizado para as peças de servir que utilizo menos (pratos de bolos, torteira, prato de aperitivos...);
- por ser volumoso, raramente utilizo: não justifica ligar para itens pequenos e é um pesadelo para lavar porque a placa de grelhar nem cabe na banca para amolecer a comida agarrada;
- eu uso a torradeira do pão muito frequentemente e preciso dela sempre à mão;
- a torradeira, por causa do formato das placas e do facto de as mesmas não poderem ser removidas para limpeza, só dá para o pão;
- um grelhador menor, que abra em folha (para duplicar a área do grelhador), que permita grelhar alimentos dos dois lados (em baixo + em cima) em simultâneo e que tenha placas amovíveis para melhor limpeza, irá permitir que utilize mais vezes para grelhar alimentos, além de torrar o pão;
- estou a comprar usado, pelo que considero o impacto ambiental da compra = zero.
Assim:
Numa casa tão pequena, tenho de evitar objectos com utilização limitada, seja porque só servem para uma coisa, ou porque são tão dificéis de limpar e arrumar, que só saem do armário pontualmente.