As minha relação com o vestuário
Nos últimos anos, à medida que a minha relação com o "destralhar" progredia, comecei a tomar consciência da minha relação com o vestuário.
Sempre foi uma relação amor-ódio. Queria vestir-me "bem" mas detestava tudo que isso implicava: compras, gastar dinheiro, arrumar, passar a ferro, escolher o que vestir.
Porque não gostava de roupa, também acabava por descartá-la sem consideração de maior sobre os custos para mim, para os outros ou para o ambiente.
Fonte aqui.
4 anos depois, sei que:
- não me visto por prazer, mas por obrigação social ou conforto
- não vejo a roupa como forma de expressão individual, mas apenas pela sua função utilitária
- não me importo de andar sempre com o mesmo tipo de roupa
- não me importo de remendar peças de roupa
- continuo a detestar arrumar roupa ou passá-la a ferro
Tudo isto a propósito de um buraco que encontrei numa camisola, debaixo do braço. Há quatro anos a camisola teria ido para o lixo, mas hoje vai ser remendada.
E o pijama cujas mangas mingaram? Vai levar uma "extensão feita com restos de malha polar.