Tenho mais livros que prateleiras para os colocar.
Quando pensei em destralhar livros, naturalmente antecipei problemas. Eu tenho uma relação de apego aos livros. Já destralhei muitos, já doei, troquei, etc.
Mas também continuei a comprar e a pedir que me oferecessem livros usados, quando me perguntavam que tipo de presente queria. Em 2016 auto impus-me uma proibição de comprar livros para mim. Estou a cumprir.
Tenho centenas de livros não lidos. E milhares à minha espera, em bibliotecas públicas, depois de passarem pelas minhas listas de livros a ler (que sonho conseguir ler).
Há algum tempo, motivada pela vontade de querer aliviar o espaço físico, pensei em doar livros a uma biblioteca. Mas a desculpa era que ainda não tinha lido. Depois, comecei a substituir a TV pelos livros, a ler mais. E continuei a não conseguir doar livros.
Finalmente, depois de muito tempo de reflexão percebi que vivo apegada à ideia de que as minhas sobrinhas venham a ler estes livros. Penso neles como um legado.
Mas os livros são coisas e o verdadeiro legado será transmitir-lhes o amor aos livros.
Isto para concluir que, este mês, doei à biblioteca municipal a minha leitura preferida do mês de Abril. Pequenos passos.
levando revistas que comprei para salas de espera em hospitais
O problema dos livros não lidos
Decidi ler o que tenho nas estantes e, para mim, não irei comprar um único livro em 2016. Mais, decidi "atacar" os meus livros não lidos da seguinte forma:
2016 será um ano só de escritoras;
2017 será um ano só de literatura portuguesa ou publicada originalmente em português.
O meu objectivo para 2016 é que, pelo menos metade dos livros que leia, sejam da minha estante. Os restantes serão da biblioteca.
O que irei fazer com os livros lidos, dependerá do livro. Este Natal pedi a pessoas próximas (que pediram a informação) que me dessem livros usados, como presente. Essa proximidade, permitiu-me dizer-lhes que não gastassem muito dinheiro com cada um, pois queria ficar com a possibilidade de os trocar, se não gostasse deles.
Ainda a fazer: reavaliar os livros de culinária que ainda tenho, um livro de bricolagem e os livros infantis.
No que respeita a revistas:
Quase não tenho revistas, excepto uma colecção de costura com moldes (que irei conservar).
Ainda a fazer: resta-me uma colecção de revistas de ponto de cruz, que desejo avaliar e umas de bricolagem para destralhar (tenho de fotografar e colocar no site das trocas).
Na leitura deste pequeno ebook encontrei um método para destralhar o vestuário que achei bastante interessante e sensata:
I) Remover os óbvios: peças estragadas, que não servem, que magoam (por exemplo sapatos), que odeiam (por exemplo aquela camisola oferecida pela mãe);
II) Fazer uma pilha/saco para doações e outra para vender ou trocar;
III) No caso de flutuações de peso, separar algumas peças no tamanho acima e/ou abaixo e guardar à parte (5 peças ou menos);
IV) Separar itens que adora (e apenas esses, não os que servem ou são assim assim);
V) Do remanescente, remover peças que não gosta, que acha que não assenta bem ou não é uma boa cor;
Ficam dois conjuntos: os que adora e os que não foram eliminados.
VI) Pegar nos itens que adora e tentar fazer conjuntos com essas peças, nomeadamente aditando peças do grupo que não foi eliminado. Adicione essas peças ao grupo de roupa que adora.
* Eu não possuo qualquer conta de afiliados à Amazon ou recebi qualquer tipo de contrapartida pela menção ou recomendação deste livro. A Amazon disponibiliza livros gratuitos diáriamente e este foi adquirido num desses momentos.
Estou a sentir dificuldades em desligar-me do computador. Há muito que não consigo cumprir o meu apagão digital às 21h00.
Ainda assim, desde que implementei o apagão digital e outras medidas, os meus hábitos de leitura têm mudado bastante. Sim, porque - pasmem com o que vou dizer: quando desligamos o computador, conseguimos ler mais livros.
Como já fui referindo no blog, fui implementando algumas medidas para conseguir ler mais (e dormir mais), nomedamente:
- apagão digital às 21h00;
- reduzi a minha presença nas redes sociais:
a) eliminei-me de grupos do Facebook a que tinha sido adicionada;
b) passei a ter apenas 19 "amigos" no FB e alguns desses são apenas pequenas páginas institucionais;
c) eliminei a minha conta instagram;
d) eliminei a minha conta Google+;
e) deixei de ler regularmente blogs, excepto os que adicionei ao www.bloglovin.com (muito temáticos) ou os associados à Tag livros nos blogs do Sapo;
f) criei um blog sobre as minhas leituras e o meu amor pelos livros para concentrar aí as minhas discussões, interacções e partilhas;
g) limitei a minha conta twitter a leitura de tópicos relacionados com literatura e autores (não partilho a conta com ninguém e raramente publico seja o que for).