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Destralhar

Destralhar

Projectos adiados: reforçar estantes

Este fim de semana fiz algo que adiava há anos: reforçar o apoio de umas estantes com prateleiras de vidro.

Aliás, eu devo ser uma pessoa com muita sorte, para não ter despencado tudo.

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Coloquei suportes metálicos maiores para colmatar a falhas entre a lateral e o vidro.

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Infelizmente, não me ocorreu confirmar que tinha parafusos suficientes, no tamanho que desejada e faltam 4. Ainda assim, deu perfeitamente para recolocar tudo no sítio. Já ficou furado e só faltará apertar, mesmo que tenha de desviar meia dúzia de livros para isso.

 

De arrumação em arrumação, voltei às estantes (pecado original) que

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Já tenho uma prateleira de vendas/trocas/doações.

Penso que vou aproveitar e criar, no espaço vazio, a arrumação dos envelopes para reutilizar + outras vendas.

Para outro dia.

 

P.S. - Já sei quem matou a avozinha.

Quem matou a avozinha?

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Fevereiro foi um dia de muito trabalho... mas não em casa.

Ainda assim, tenho lido bastante e comecei a vender e/ou doar o que leio.

 

Num dia, concentrei-me em:

- rever os livros que estavam a aguardar pedidos do WinkingBooks e a adicionar outros à plataforma;

- rever os livros para doar;

- fotografar e publicar anúncios para vendas no OLX e no TradeStories;

 

Em menos de 24 horas:

  • Vendi 1 livro;
  • Recebi 3 pedidos no WinkingBooks;
  • Separei para doar 4 livros.

 

Sinto-me cada vez mais desprendida do livro físico. Continuo a adorar a minha biblioteca e se tivesse dinheiro e espaço, ela aumentaria, em vez de diminuir.

Mas neste momento, sinto que são demasiados livros não lidos e isso oprime-me. E, claro, preciso do dinheiro.

Por isso, leio-os e vendo-os.

 

E assim, aos poucos, entre vendas e doações consegui libertar uma prateleira e aí colocar duas caixas de livros que estavam noutro armário (que deveria ser para roupa de cama). 

 

Mas quando começamos a mexer... agora vou ter de ler, porque tenho de saber Quem matou a avozinha?

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Se não fizeres mais nada...

... Arruma a roupa dobrada, pousada na mesa há uma semana, nos respectivos armários.

... Arruma o casaco pendurado na entrada, há duas semanas.

... Faz os remendos na roupa para doar.

... Leva as doações para a loja solidária.

 

Esta última semana tem sido de dias assim. Não me apetece fazer nada e tenho de recorrer ao mais elementar apelo: se não fizeres mais nada...

 

Apesar de reconhecer o que foi feito, não posso deixar de pensar que estou a funcionar no basilar, ao nível básico da sobrevivência.

 

É um sítio confortável para se estar, mas não é um lugar feliz.

Há uma sensação de estagnação, porque não estou a "trabalhar" para o meu futuro (2020: Velhas metas). E, acima de tudo, há o sentimento de culpa por tudo o que não fiz.

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Esta semana, o meu foco será a vida profissional, que praticamente ignorei durante uma semana.

 

Lealdade - Fazer as tarefas que estão sob a minha responsabilidade e que, por isso, é expectável que eu as conclua.

 

Pontualidade - Concluir as tarefas de forma atempada para cumprir prazos e não perturbar o decurso do trabalho de outras pessoas.

 

Produtividade - Conseguir concluir o maior número de tarefas possíveis na próxima semana, que deverá ser pautada por chuva, de forma a libertar outros dias para o lazer/passeios com a minha mãe.

 

Fazer o que gosto / Gostar do que faço - Usar uma lista catita (eu adoro listas!) para riscar tarefas, de forma a criar momentos de satisfação instantânea.

Emparelhar as tarefas com contactos telefónicos com colegas,  para momentos de pausa e sociabilização (há pessoas com quem não falo há meses).

 

Não falar dos outros - Decididamente não me deixar envolver em conflitos que não são comigo e que são exacerbados pela falta de contacto directo (teletrabalho).

Duas horas a destralhar projectos inacabados

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Há diversas formas de abordar uma nova lista de tarefas e já as experimentei quase todas.

Nestes projectos, quase todos a serem realizados nas minhas horas de descanso, parece-me mais acertado começar pelos mais fáceis/rápidos de terminar.

Por exemplo, meter as malhas puxadas para dentro de uma camisola e passar a máquina de limpar borboto. 5-10 minutos e a camisola vai para a gaveta

 

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Foi logo no segundo projecto que tive de me lembrar de ser consistente. Peguei nas calças, vi a camisola e já estava a pegar nela, para começar um projecto novo.

Tive de me autocorrigir: consistência.

Voltei às calças e terminei de aplicar um bolso; já não é um bolso falso.

 

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Comecei esta toalha na adolescência e acabou esquecida no armário, provavelmente porque fiquei frustrada com o facto de ter errado nas margens.

Terminei de aplicar a barra na varada, durante o verão. Agora só faltava fazer uma bainha.

Feito, feio e vou-me rir quando isto deformar tudo, numa lavagem a 60º.

 

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Dei com vários pacotes vazios de manteiga que fui pedindo na minha mãe. Por isso, dei uma arrumadela numas gavetas.

Preciso de mais pacotes e passar os fios das bobines para cartão.

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Como são fronhas de verão, significa que estão para remendar (5 minutos), desde dessa altura. Voltam para casa da minha mãe.

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Toalhetes a desfazerem-se que aproveitei para fazer panos de limpeza para a cozinha.

 

Nos armários, nem parece ter feito mossa, mas a caixa dos projectos portáteis já está vazia.

 

 

 

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