Destralhar o escritório: papéis e papéis
Ontem, peguei nas capas meticulosamente organizadas com documentação contabilistico-fiscal que remonta a 2003. O propósito era apenas um: destruir facturas e recibos que não fossem já necessários arquivar. Em especial, aqueles que sequer era associados ao IRS: luz, telefone, televisão por cabo, extractos bancários, etc...
Como reciclo o papel, teria de "triturá-lo" primeiro na máquina para o efeito. Ora, o papel em tiras ocupa muito mais espaço que o papel inteiro (naturalmente). O resultado foram 3 sacos enormes de papel em tiras. na verdade, é surpreendente como o volume do papel aumenta.
Cortei documentos como comprovativos de pagamento de imposto de circulação, inspecção e até cartas verdes de um automóvel que foi para abate há 6 anos. Cortei coisas como extractos bancários de quando o BCP ainda era Atlântico e pasmei com a quantidade de papel que guardei. Fiquei apenas com a documentação fiscal. Recibos de outra natureza ficaram apenas os relativos ao último ano.
De imediato fiquei com 3 caixas vazias. Daí, parti para outros cantos do escritório. Não tinha como objectivo organizar, rever ou tratar. O único objectivo era destralhar.
O meu único método consistiu em:
- abrir caixa ou capa
- aferir o que poderia ser imediatamente descartado (mesmo que tivesse de digitalizar antes)
- destruir
- colocar num canto do chão do escritório os materiais vazios (capas, caixas, micas, etc)
É nessa fase que ainda me encontro. Vou em 8 sacos de papel.
E, não. Ainda não consegui terminar o projecto das revistas de culinária. Os dois últimos dias consistiram em pura procrastinação activa.