Destralhar em Setembro 28-30/30
Mea culpa, mea culpa.
Como o cartão das fotos decidiu não trabalhar enquanto o trabalho (vulgarmente denominado de emprego) exigia trabalho redobrado, atrasei-me nas publicações.
Porém, o mês não acabou sem os seus 3 objectos por dia, nem uma merecida conclusão.
Em particular, os últimos 3 dias reúnem objectos interessantes que, no fundo, resumem este processo e a importância da implementação de hábitos.
2 torradeiras da minha mãe
Porque estou a incluir 2 torradeiras da minha mãe? Porque o trabalho foi feito por mim, apesar de ter demorado mais de um mês a ela o decidir, depois de me ter dito que não, efectivamente decidiu destralhar as torradeiras que estavam sem qualquer uso.
Transmitir aos que nos são próximos uma nova forma de relacionar com as coisas, não só é uma excelente forma de nos auto responsabilizarmos como permite o efeito de contágio. Mais, permite que repensem os presentes que vos dão (ou pelo menos é essa a minha esperança).
Por isso é com grande prazer que vou seguindo as publicações dos blogs santiagando, aquinocentro, e mycinnamonheart.
1 revista Continente Magazine
Na mesma semana em que entrou, também saiu. Este é uma das regras essenciais para destralhar: não permitir que as tralhas entrem em casa ou não permitir que os objectos se tornem uma tralha.
Quando comprei a revista, já sabia perfeitamente nas 3 partes em que ela se dividiria: cupões de desconto, receitas aproveitadas, papel para reciclar.
1 bocado de tela (base para mesas - não sei o nome)
Aqui está um excelente exemplo de itens que ficam no armário anos sem qualquer utilidade. Materiais que serão para depois utilizar em qualquer coisa que nunca chega a ver a luz do dia.
1 máquina de tirar borboto de malhas
Há vários anos que a mini máquina havia sido substituída por uma versão maior e que não encravava de 3 em 3 segundos. Mas como a segunda versão era da minha mãe, decidi manter a pequena "para o que fosse preciso". Claro que não foi e não será. Aliás, tenho sérias dúvidas que ainda funcione.
6 Tinteiros
É daquelas coisas que vão ficando. Uns para reciclar, outros para encher. Estes últimos demonstraram ser um enorme erro em que não incorrerei novamente.
Papéis diversos
É uma constante, imprimir para depois guardar, ler, ver. Puro desperdício porque depois acabamos por não organizar a informação e como tal, a versão digital acaba sempre por ser aquela que localizamos de forma mais rápida. Por isso, vários projectos em papel, que se acumulavam em 4 tabuleiros, foram divididos entre projectos (completos e prontos para seguir com os materiais para a minha sobrinha) e papel para reciclagem.
1 lata de chocolate em pó
Um excelente exemplo para o facto de a tralha nos impedir de ver o que realmente é importante. Ao destralhar itens na cozinha, descobri uma lata que utilizo para enviar para as minhas sobrinhas uma mistura de bolo de chocolate para micro-ondas. Não me tinha apercebido que a embalagem já estava em minha casa para voltar a encher.
E para Outubro?