Alguém pediu peluches velhos para cães e eu pensei... eu não tenho peluches, mas tenho tecido para destralhar.
E foi assim que decidi aproveitar uns restos de tecido mais grosso, inclusivé da zona dos bolsos para fazer uns ossos. Imprimi um molde da internet, ajustei o tamanho e fiz meia dúzia.
Todo o enchimento foi feito com restos de tecidos, inclusivé o que estava a cortar do molde.
Quando comecei a destralhar, uma das minhas estratégias era trocar o que não necessitava por materiais de bricolagem.
Foi assim que adquiri 3 caixas grandes de lãs.
Ora, há anos que não faço tricot e francamente prefiro a costura.
Em conversa com uma tia, percebi que ela anda muito entusiasmada com o tricot e já adivinham o que se seguiu.
Depois, foi uma sequência:
- enchi as duas caixas, com tecidos que estavam em sacos grandes do supermercado e pousados no chão (menos dois sacos);
- separei remendos pendentes (inclusivé um de uma amiga, que me esqueci que tinha... ops);
- juntei materiais e moldes aos projectos que precisavam deles para serem terminados.
Quando "adoptei" os tecidos da minha mãe, descobri rapidamente que consumiam espaço precioso nos meus armários. Mais, temo pelo excesso de peso nos soalhos.
Por isso, realmente tenho de colocar o destralhar destes materiais como uma prioridade. Mas destralhar de forma útil e sustentável, que foi o que senti que fiz, dando as lãs a uma tia que as vai utilizar.
Tenho estado a pensar em testar uma nova rotina de limpezas-
Passo o sábado de manhã a fazer as limpezas da minha mãe.
De tarde, estou cansada e não me apetece limpar a minha casa. Vou fazendo que faço e acabo por não limpar e a sentir-me péssima por esse facto. Acabo por fazer limpezas e preparação de marmitas ao domingo e assim se vai o fim-de-semana.
Chego a domingo à noite sem sentir que parei, que descansei, que fiz algo que me desse prazer.
Assim e porque tenho flexibilidade de horários durante a semana, vou tentar dividir a limpeza semanal pelos dias da semana, na medida em que isso for eficiente.
Em especial, há tarefas que gostaria de distribuir melhor:
4ª feira tarde/noite – limpar o pó + aspirar
5ª feira tarde/noite – banho > mudar a cama, limpar a casa de banho, passar a esfregona antes de dormir
É incrível, mas entre pedidos de encaminhamento (colegas e mãe) e o que pretendia destralhar, tinha vários sacos para deixar na loja solidária.
Do meu armário saiu um casaco que deixei de utilizar porque a minha profissão já não requer roupa tão formal. Este casaco ainda por cima tinha a mesma cor que um fato que mantive, para situações mais formais.
Sairam também 7 calças de ganga que estavam espalhadas pelos sacos de costura porque, idealmente, iria alterá-las para me servirem (eu engordei do 40 para o 42).
Os sacos já são tantos e como eu tenho tido sucesso em arranjar calças usadas, em lojas solidárias, optei por doar estas.
Na loja solidária, encontrei uma camisa com o meu tamanho, no mesmo modelo da minha blusa preferida e em azul, para combinar com as calças de ganga.
Custo: 1 caixa de cereais (€1.29 ), já que nesta loja trocamos a roupa por alimentos para distribuir entre famílias carenciadas.
Há anos que utilizo agendas feitas por mim, numa versão ou outra. E como sou uma pessoa muito visual, sem nenhum dote para o desenho, utilizo recortes de revistas para dar um toque de cor a algumas páginas.
E foi assim que juntei 2 caixas com recortes de revistas, ao longo de anos. Além destas, tenho uma outra com autocolantes decorativos e funcionais que eu fiz em casa.
Mas de vez em quando me passa pelas mãos uma revista ou outra, nem que seja na casa dos meus pais.
Por isso, eu não preciso de guardar nada.
As caixas são para as minhas sobrinhas que poderão utilizá-las para organização de pequenos objectos. O papel foi para reciclar.