Quando li o livro da Marie Kondo, houve uma coisa que retive e que tenho tentado implementar: organizar a cozinha em função da limpeza, em vez da utilização.
Para mim, isto faz imenso sentido, porque eudetesto limpar. E prefiro tirar/colocar coisas dos armários que tê-las à mão e depois ter de as limpar de pó e/ou gordura.
Na verdade já havia começado esse processo, antes de ler o livro:
- eliminando um volumoso cutelo de facas e depois de uma tentativa falhada de manter um suporte magnético (como o vapor, as colas/massas desprendiam-se) e passei-as para a gaveta;
- eliminando o suporte de rolo de papel (que raramente uso).
Esta semana, avancei mais um pouco:
Saleiro
Eliminei o saleiro (que já tinha a camada vítrica da cerâmica a descascar) e substituí por um pequeno frasco que está no armário dos óleos e especiarias.
O resto do sal está no armário das mercearias num frasco grande que reutilizei.
Ambos os recipientes podem ir à máquina para lavar e foram custo zero.
Escorredor da louça
Porque tenho máquina, raramente o utilizo. Arrumei-o debaixo da banca.
É muito volumoso mas não quero aumentar a minha pegada ambiental ao comprar um novo e mais compacto. O que tenho será usado enquanto durar.
Planos futuros:
Planeio furar a lateral do móvel do frigorífico (madeira) para colocar uns pequenos ganchos onde posso pousar as 2 tábuas de madeira.
É muito mais fácil limpar a banca sem nada em cima. É passar um pano, em vez de tirar 5 coisas para poder passar o pano.
Por isso, esta é uma estratégia em que acompanho a Marie Kondo.
"... uma das formas subtis do cuidado ocorre quando usamos simplesmente a nossa presença tranquilizadora e afectuosa para ajudar e acalmar alguém. A mera presença de alguém de quem se gosta, mostram os estudos, tem uma propriedade analgésica, sossegando os centros que registam a dor. Nomeadamente, quanto mais empática for a pessoa na presença de alguém com dor, maior o efeito calmante."
Eu sou uma pessoa que prefere o analógico em vez das aplicações de telemóvel, por isso, é na minha agenda que registo informações relativas à implementação de hábitos.
Há vários anos que utilizo a regra do Seinfield e faço-o com recurso ao quadradinho que permite registar 4 hábitos em simultâneo, de uma forma eficiente e minimalista, o ideal para uma pequena agenda.
Mas a elegância do método de Ryder Carroll (o autor do sistema Bullet Journal) é simplesmente genial.
E também ouvi este episódio (em podcast) em que o foco foi precisamente que as coisas não caem do céu. A melhoria implica trabalho. É por isso que estou a ler o livro FOCO de Daniel Goleman.
E foi assim que cheguei a este pequeno vídeo:
E sabem que mais? Esta céptica realmente gostou deste exercício de meditação, sentada na sua secretária, a meio de um dia de trabalho.