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Destralhar

Destralhar

Gestão do tempo: 10 minutos

Hoje aproveitei a fila dos CTT para ler um pouco no telemóvel (Amazon Kindle app) o livro 10 Minute Time Management: The Stress-Free Guide to Getting Stuff Done, que na altura "comprei" a custo zero.

 

Recordo que há imensos ebooks na Amazon, que de vez em quando estão a custo zero e que podem ser lidos no computador, num tablet ou telemóvel.

Ainda não li sequer um quarto do livro e, para ser franca, não me vejo a fazer tarefas de 10 minutos, como é sugerido. Porém, começar o dia com 10 minutos, para planear o que tem de ser feito durante esse dia, parece-me uma boa premissa. 

Uma das coisas que achei importante foi que o autor reforçou que deveríamos limitar o período de planeamento aos 10 minutos, nem que para isso tivéssemos de recorrer a um cronómetro. Porque o objectivo final é fazer e não é planear.

Eu diria mais, tendo em conta os diferentes espaços e até identidades (profissional, gestora da casa, filha) que temos durante um dia, decidi fazer 3 blocos de 10 minutos por dia: um ao início do dia, outro na pausa de almoço e finalmente outro quando chego a casa.

Cada bloco de 10 minutos servirá, não só para estabelecer o que tem de ser feito, mas igualmente para rever o que foi feito.

 

Porquê no início do dia?

Por razões óbvias, é no início do dia que convém planear o que pode ser executado nesse dia e o que tem prazos para ser concluído nesse dia.

 

Porquê na pausa de almoço?

Por um lado, como forma de combater a procrastinação, caso haja tarefas que na manhã deveriam ter sido concluídas, ou outras que tenha de concluir até ao final do dia.

Mas o meu objectivo é incluir um momento para me relembrar de pequenas tarefas que podem ser feitas na hora de almoço, como ir à frutaria ou aos correios.

 

Porquê quando chego a casa?

 

Para me obrigar a rever como correu o dia, mas também para ser um ponto de cisão entre tarefas do trabalho, as que obrigatóriamente tenho de fazer em casa, mas também de não me esquecer de INTENCIONALMENTE incluir momentos de lazer.

E se chegar a casa e concluir que as minhas tarefas se resumem a: aquecer o jantar e ir para o quarto com o aquecedor ligado e um livro... melhor ainda.

 

10 minutos a contar:

- colocar louça suja na máquina;

- aquecer jantar; 

- verificar hora de consulta da manhã;

- fazer dois remendos de costura (operação destralhar o que não é meu);

- separar feltro para um projecto e guardar a caixa de materiais;

- apagão digital.

 

Só precisei de 4 minutos. 

Destralhar facturas dos CTT

Finalmente decidi-me a acabar com as facturas em papel dos CTT, registando-me no novo serviço de recibos online. 

 

Basta indicar o nosso número de contribuinte, dizendo que não desejamos recibo em papel. Para mim, até acaba por ser mais útil porque já não necessito de digitalizar facturas.

 

Eu só me registei hoje, mas tinha um registo de Outubro. 

 

Um pequeno gesto, mas com grande impacto:

- menos papel (impacto ambiental);

- menos um papel para tirar da carteira e arquivar até ao final do ano (como faço habitualmente);

- menos papel para reciclar.

 

ctt1.JPG

CTT2.JPG

 

 

Um final de ano atribulado

As últimas semanas não têm sido fáceis, no que respeita à gestão do tempo e emoções. Um episódio na saúde da minha mãe, que culminou nas urgências do hospital, levaram-me a algumas conclusões difíceis:

 

- está a ser cada vez mais difícil conciliar a vida profissional e familiar; adiar tarefas deixa de ser uma opção, quando não sabes como será o dia de amanhã;

 

- não tenho força física para pegar na minha mãe e isso assusta-me;

 

-  é absurdo ir para o hospital com três carteiras: a minha, a dela a dos exames;

 

- para o hospital, a regra é vestuário confortável e o apresentável que se lixe;

 

- a minha casa precisa de ser destralhada.

Um Natal simplificado

Este ano prometi a mim mesma que iria simplificar as festividades, nomeadamente no que respeita a presentes, quem bem vistas as coisas, é sempre o que me dá mais trabalho.

 

Uma das coisas que me ajudou imenso foi ter decidido não comprar brinquedos, mas livros. Um a um, fui encontrando o livro perfeito para cada um/a. 

Para a mais velha optei por chocolates (perguntei à mãe quais eram os preferidos dela) e dinheiro. Outra resolvida.

Depois resolvi o mais problemático de todos com uma conversa: sem troca de presentes.

 

Finalmente, à minha mãe, decidi dar exactamente o que ela me pediu: uma planta e chocolates. Finalmente ouvi e fiz aquilo que queria que me fizessem a mim - dei o que me pediram, sem me preocupar se era "suficiente". 

 

Reduzir as coisas, ajudou-me imenso, a diversos níveis. O próximo passo será organizar melhor a véspera de Natal, para poder ter mais tempo com as minhas sobrinhas e menos tempo na cozinha.

 

Procrastinar é morrer

Photo by nikko macaspac on Unsplash

 Foto de nikko macaspac - Unsplash

 

Por circunstâncias que agora não interessam nada, fiquei presa à casa.  

 

De imediato, fiquei assolada com os habituais sentimentos de angústia, de não poder tratar daquilo que tenho de tratar. 

De imediato, percebi que a minha ansiedade, pelo que não fiz, poderia não estar presente, se não tivesse procrastinado. 

 

As tarefas que antecipei, resultaram em momentos de alívio:

- duas tarefas laborais em que optei por anticipar e ser previdente;

- a compra de um presente (que até estava esquecido) e que irá substituir o que agora não posso ir comprar. 

 

Procrastinar, é adiar uma situação que pode convidar problemas futuros e ansiedade. E vergonha, por não ter feito melhor.

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