Depois de encontrar uma cadeira deixada junto a um contentor de reciclagem, decidi fazer-lhe uma pequena capa para lhe encontrar um novo dono. Já foi adoptada.
Melhor que a reciclagem é a reutilização.
Depois do elástico das minhas sapatilhas de caminhadas terem rebentado, decidi comprar elástico para as poder continuar a utilizar. Não estão muito bonitas, mas a função delas não é decorar.
A remendar para poupar e não desperdiçar.
Remendos de costura, para familiares e amigas: 2 camisolas, 1 carteira, 1 saia.
Os dois últimos livros que li, e que tinha conseguido na plataforma WinkingBooks, já foram devolvidos à mesma. Aliás, já foram destralhados e seguem (via CTT) para novas casas.
Aproveitei que tinha tinta de tecido para reparar umas sapatilhas que utilizo para andar por casa e que recentemente destruí com lixívia.
Comprei uma camisola para dormir, numa loja solidária da Remar. Como nova, mesmo depois de ignorar as instruções de lavagem ;)
Eu sou incrivelmente cínica no que respeita à generalidade das ondas de estratégias de auto-ajuda que assolam essas redes sociais.
Recordam-se de ver na televisão reportagens sobre a terapia do riso? Aposto que se riram, mas à custa dos intervenientes.
Pois bem, juntem-se a mim para fazer o mea culpa.
Existe suporte científico para a ideia que sorrir (e naturalmente que o rir) mesmo que forçadamente, tem efeitos positivos na nossa mente.
Onde ficar a saber isso? Num livro de um economista, que por sinal é prémio Nobel da Economia. Estranho? Pensar: Depressa e Devagar, de Daniel Kahneman é um trabalho fantástico sobre a psicologia e o nosso processo de tomada de decisões.
Nos diversos capítulos, vai resumindo os estudos que foram sendo feitos e que consubstanciam algumas das conclusões actuais sobre como o nosso cérebro funciona.
Num dos estudos, foi pedido ao grupo de pessoas que colocassem um lápis na boca, de forma a activar os mesmos músculos que utilizamos para sorrir, sem desse facto avisar as pessoas. A um outro grupo, tal não foi pedido. Perante os mesmos desenhos humorísticos, o grupo que tinha o lápis na boca classificou-os como mais engraçados, que o grupo que não tinha o lápis na boca.
Ou seja, o nosso cérebro não se limita a fazer-nos sorrir quando vê algo engraçado; ao activarmos os músculos "do sorriso", o cérebro dá-nos o bem-estar associado ao prazer.
A frase é atribuída a Leonardo Da Vinci e é a ilustração de uma caneca que a revista Máxima ofereceu com a sua revista de Outubro.
Há anos que não comprava uma revista deste género. Comprei-a por causa da caneca. Uma tralha inútil porque eu tenho canecas e a minha mãe tem uma colecção de canecas de onde eu me posso abastecer.
Por isso, é uma suprema ironia que a minha fraqueza, tenha sido comprar uma revista, por causa de uma caneca que diz: "A simplicidade é a máxima sofisticação.".
Mais, o preto esborratado, que vêm na caneca é o resultado de uma lavagem (ainda sem estrear a caneca), em que a tinta dos dizeres começou a sair.
Uma das descobertas significativas dos psicólogos cognitivos, nas décadas recentes, é que mudar de uma tarefa para outra requer esforço, em especial sob pressão temporal.
Pensar: Depressa e devagar, Daniel Kahneman, pg. 53
Uma caixa de costura e dois brinquedos são apenas três das inúmeras ideias para reutilizar o plástico de uma embalagem de fio dentário. Há quem as utilize para proteger unidoses de medicamentos na carteira, anéis de valor quando em viagem ou para fazer uma pequena caixa para a fada dos dentes.