Eu sei qual é a teoria para convivermos com os nossos erros:
- admitir que erramos;
- separar a pessoa do erro (eu continuo a ser decente, apesar de ter feito algo errado).
Mas hoje, continuo a saber que ontem poderia ter intervido numa situação de violência doméstica e não o fiz. E apesar de admitir que vou continuar a ser uma pessoa decente, não me consigo conciliar com aquela que foi cobarde.
Esta semana comprei uma nova ferramenta eléctrica - uma lixadora.
Tenho quilómetros de madeira em casa e uma infestação de bichinhos que a comem, pelo que é necessário descascar toda a tinta, para aplicar um produto anti-caruncho. Lixar tudo à mão, seria uma tarefa herculeana.
Porém, é uma ferramenta para um uso, talvez uma vez por ano. Fez-me desejar uma biblioteca de coisas, como existe nos Estados Unidos da América.
Estou seriamente a pensar iniciar um serviço de aluguer de lixadoras e de escadotes.
Diante do colapso do sistema socioeconómico devido à crise ambiental e de recursos que o planeta está a passar, um novo movimento social está a montar uma alternativa sustentável que tem em conta os limites do planeta.
Professores, economistas, engenheiros e filósofos participam neste importante movimento em países como França, Itália, Espanha, Reino Unido ou Canadá.