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Destralhar

Destralhar

A regra das 5 horas

Michael Simmons escreveu um texto muito interessante sobre a importância da aprendizagem para o desenvolvimento pessoal e a produtividade. 

 

Segundo o mesmo, Elon Musk (fundador do Paypal), Oprah Winfrey, Bill Gates, Warren Buffett and Mark Zuckerberg possuem todos algo em comum: dedicam pelo menos 1 hora por dia (5 horas por semana) a um esforço deliberado de aprender ou melhorar (-se ou a sua performance em determinado domínio). 

 

E no cerne dessas 5 horas está: ler, reflectir e experimentar.

 

Just as we have minimum recommended dosages of vitamins, steps per day, and aerobic exercise for leading a healthy life physically, we should be more rigorous about how we as an information society think about the minimum doses of deliberate learning for leading a healthy life economically.

 

 

Nos últimos dias, tenho reflectido sobre isso. Nos meus marcadores do Chrome tenho uma pasta chamada "30 dias", que traduz o objectivo de todos os dias praticar pelo menos 30 minutos:

marcadores.JPG 

1. Dactilografia

Uma boa parte do meu trabalho depende de um teclado pelo que me pareceu óbvio aproveitar um dos muitos cursos online para tornar a minha dactilografia. 

Deveria praticar um pouco todos os dias, mas isso nunca aconteceu. 

Link

 

2. Programação

Gosto imenso de informática e a falta de conhecimento de programação tem sido um factor impeditivo de muitos projectos que gostaria de ver materializados. 

Por isso, inscrevi-me num curso on-line de programação. 

Link

 

3. Work in Progress

Um projecto pessoal que, segundo o Google Docs, viu a última edição em 14/10/2014. 

 

4. PurdueX: FINANCEx Personal Finance 

Um curso online de finanças pessoais que ainda não comecei. Francamente, adiei porque não estava a conseguir transformar o vídeo em audio. Agora que posso ouvir num mp3, é mais fácil.

Link

 

5. Destralhar

Praticar o hábito diário de destralhar a casa e a mente.

Link

 

E no que respeita a leituras, estou a ler muito e bem ;)

A doença do ter muito para fazer

Nos últimos dias, tenho reflectido sobre isso. É que depois de me remover do Facebook e de algumas publicações nos blogs, acabo por ficar com muito tempo livre. E a verdade é que, com o sentimento de alívio pela diminuição do stress, não veio um sentimento de felicidade e o preenchimento desse tempo com tarefas idealizadas. 

 

Na verdade, na última semana tenho-me sentido algo perdida - o que faço agora? - e culpada - eu não deveria estar a fazer algo?  

 

Abrandar, resistir à tentação de me manter sistematicamente ocupada (busy, busy, busy), está a ser muito mais difícil do que imaginava. 

 

Voltei a andar a pé. No final da tarde dou às sapatilhas e vou caminhar até à praia. 

 

Um episódio curioso.

Fui fazer uma caminhada, junto à praia, mas estava com os pés quentes e desconfortável.

Levei um livro comigo e sentei-me a ler, sentada num muro, de frente para um pôr-do-sol a anunciar-se. Às tantas olho para a minha esquerda e vejo um jovem sentado a ver o mesmo pôr-do-sol, mas descalço.

Tirar os sapatilhas. Não tinha ocorrido o óbvio. Tirei as sapatilhas. 

Este episódio diz muito de como utilizo o espaço público. Raramente o vejo como meu, como um local que posso usufruir livremente.

Não sei se é a minha natureza ermita ou um formalismo bacoco, mas é algo que quero mudar.

 

Pináculo do consumismo #1

A ideia é excelente e já a utilizo há vários anos.

 

Eu tenho sempre uma taça ou uma tijela,  onde vou recolhendo o lixo de estar a cozinhar: cascas e afins. Não gosto de estar sempre a abrir o caixote do lixo e naturalmente não vou estar em cima dele a descascar uma batata.

 

Ter algo para recolher o lixo na cozinha é uma forma de facilitar, em muito a limpeza. No fundo é limpar à medida que se vai sujando.

 

Ora, qual não é a minha surpresa quando ouço, num podcast literário, sobre a venda de produtos em livrarias que não são livros, como - pasmem - taças para recolha do lixo de uma autora de livros de culinária.  

 

Capturar.JPG

É o Rachael Ray Tools Garbage Bowl (plástico) e custa, na Amazon, cerca de 15 dólares (cerca de 13 euros).

Sobre a casa dos lisboetas e não só

Recomendo vivamente este artigo do jornal Público acerca de um estudo que foi feito, em vários países, sobre o ambiente familiar. O estudo é bastante revelador de vários aspectos da nossa vida privada e deveria ser motivo para reflexão:

 

68% dos inquiridos, durante o tempo passado em casa, preferem conversar online do que com as pessoas que estão à sua volta 

 

quatro em cada dez lisboetas irem às redes sociais quando acordam durante a noite 

 

60% dos inquiridos passam menos de seis horas em casa acordados

 

29% consideram que mais espaços privados iriam melhorar o seu bem-estar, enquanto 28% privilegiam o espaço social

 

Um quarto (27%) dos lisboetas admitem ficar irritados com a desarrumação

 

a desarrumação, que é mesmo o motivo para que três em cada dez discutam semanalmente por nunca saberem onde estão as suas coisas

 

Apenas 33% dos lisboetas conhecem todos os objectos que têm em casa

 

Não é muito difícil identificarmo-nos com alguns destes pontos.

Pausa nos trabalhos para simplificar a vida

Estava a rever o meu plano de vida e a pensar o quanto o compliquei, e o quanto me desviei do caminho que planeei para mim. 

 

Por variadíssimas razões, percebi que tenho de abrandar, simplificar os meus dias, reduzir as minhas posses e concentrar-me nas pessoas que me rodeiam e nos meus objectivos de vida. É que a vida passa a correr e sinto que tudo me está a fugir do controle. 

 

Não consigo continuar publicar neste blog, pelo menos não de forma regular, e fazer as coisas a que me proponho. Melhor dizendo, não estou a conseguir fazê-lo. 

 

Não quero com isto dizer que irei fechar um blog, mas decididamente irei fazer uma pausa e reduzi-lo a publicações que reflictam o que fiz e não o que pretendo fazer (como tarefas ou desafios,...). 

 

Tenho algum receio que esta mudança de paradigma me impeça de prosseguir, afinal de contas este blog é uma forma de me auto responsabilizar e há muitas coisas que fiz porque vos tinha desse lado a ler, a incentivar, a corrigir, a motivar. E por isso, muito vos agradeço. 

 

Por favor saibam que não tomo esta decisão de ânimo leve, mas de um lugar de pura exaustão. 

 

No que respeita ao grupo no Facebook. 

 

De igual modo, nos próximos 100 dias não irei estar presente no Facebook: não irei ler mensagens ou comentários e, por isso, irei desligar a publicação automática do blog nessa rede social.

O grupo continuará fechado e por isso, não haverá novas admissões. A moderação (excluir publicidade, spam, etc.) será feita apenas pontualmente, caso seja alertada por membros do grupo, para alguma situação menos agradável.

 

Como alternativa, estarei sempre contactável através de email: destralhar.oblog@gmail.com

Não asseguro que possa responder diariamente, mas responderei brevemente.  

Também lerei (e responderei, se for caso disso) os comentários, aqui no blog. 

 

Espero que compreendam e não deixem de estar desse lado. 

Um abraço,

Cristina

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