Não resistem a comprar livros? Já descobriram duplicados na vossa biblioteca pessoal? As prateleiras lá de casa estão a ceder com o peso? Já começou a colocar livros em "segunda fila" na prateleira?
Este post é para si. O que precisa é um TBR.
TBR = To be read ( para ser lido)
Eu li a primeira vez o acrónimo a propósito do TBR jar (há uns mais elaborados que outros /google images) e fui à busca de informação.
O objectivo desta actividade é "obrigar-nos" a ler os livros que já temos nas nossas estantes. E, ao mesmo tempo, "impedir-nos" de comprar novos livros.
Para tornar a actividade mais divertida (pelo suspense) e dar-lhe impacto visual (e eu diria que é uma excelente forma de responsabilização), fazemos um jarro/frasco/caixa em que colocamos os títulos de todos os livros que possuímos e que ainda não lemos. Depois, basta ir tirar uma tirinha de papel para saber qual o próximo livro a ler.
Para mim, o mais interessante neste projecto é a existência de um reforço visual. Não é um objectivo utópico (ler todos os livros da nossa biblioteca, ler mais), é algo que está visualmente lá (pelo nº de papéis com os títulos) e que é mensurável (vamos tirando os papéis da caixa e este irão diminuir).
Para quem tem demasiados livros para tal empreitada, eu ofereço uma estratégia: em vez de papéis com os títulos, eu planearia criar um registo alternativo.
Numa folha, identificar todas as estantes (ex: estante da sala embutida, outra estante da sala, estante do corredor...) e à frente de cada uma colocar um número.
Depois, decidir o número da prateleira: o 1 é para a primeira de cima ou a primeira de baixo? Começam pela direita ou pela esquerda? Só terão de colocar o número de livros por cada prateleira.
Assim, ficam com três colunas de números: estante (que na verdade pode ser apenas uma prateleira flutuante), prateleira e livro.
Podem criar estes números de forma automática numa folha excel. Imprimem, recortam e colocam na caixa. Podem ir tirando livros da estante porque é indiferente - o livro muda, mas a ideia é tirar à sorte.
Ficam com algo como isto, mas muito maior ;)
Surpresa a duplicar porque só sabem qual é o livro depois de o ir procurar (pelo número) à prateleira.
Nota introduzida em 13/FEV - Entretanto ocorreu-me que a forma mais simples é fotografar a estante, recortar as imagens das lombadas e utilizar isso para a vossa TBR.
Já agora, deixo-vos uma outra forma de variar as nossas leituras. Escolham 10 países (tentem dividir pelos continentes) e escolham 10 livros de autores originários desses países. Desta forma vão passar a conhecer melhor os autores e até aumentar as probabilidades de se deixarem surpreender por uma obra distinta do que habitualmente lêm.
Este é um post que ando a adiar há meses porque queria fazer umas etiquetas mais bonitas. Queria que o post ficasse perfeito. Mas a minha vida/casa não é perfeita e por isso é tempo de publicar o meu sistema de arquivo simplificado.
As duas capas da esquerda - MANUAIS - têm os manuais dos gadgets lá de casa: desde os electrodomésticos ao relógio de pulso, tenho igualmente os talões de compra para efeito de garantia. Desde que os agrupei, nunca tive de andar ao papel para encontrar este ou aquele manual.
Na capa do meio - CASA - tenho documentos relacionados com as reparações da casa: facturas da loja de tinta com as referências das tintas, facturas de reparações ou compra de mobiliário, desenhos da instalação eléctrica, ...
Finalmente, as capas da direita - ANUAL - têm todas as facturas, recibos e correspondência com reporte anual. Tudo que chega e é para guardar, é colocado na capa 2015. Guardo recibos relacionados com o IRS, pagamentos de contas (EDP, etc), recibos de presentes que comprei (pode ser necessário accionar a garantia ou trocar), carregamentos de tlm, correspondência relativamente a serviços que terei de arquivar, etc...
A meio do ano poderei fazer uma pequena "limpeza" arquivando algumas coisas (por exemplo, uma factura de uma reparação do carro passa para a capa de arquivo permanente em que tenho um separador só para o carro). [É a capa branca de argolas que aparece no canto direito da foto.]
No início do ano seguinte (Janeiro), separo o que será utilizado para preenchimento do IRS e arquivo ou deito fora o resto. O que fica, é guardado num envelope e passa para a caixa de arquivo (a segunda caixa). A primeira, passa a ficar vazia para receber os novos papéis.
Espero ter sido clara na minha explicação. Fico ao vosso dispor para os esclarecimentos necessários.
Há dias vi um vídeo em que a autora defendia que a nossa lista de tarefas diárias deve ser pensada enquanto lista de objectivos diários. No fundo, uma lista de prioridades que poderá partir da pergunta: no final do dia, o que te faz feliz?
Para mim, esse é um dos meus objectivos para ter escolhido como enfoque para o meu ano a produtividade: eliminar o desnecessário, as tralhas e concentrar-me no que é importante. Ou seja, realizar as tarefas de forma eficiente para ter tempo para o que me faz feliz.
A Gretchen Rubin (na imagem o nome está incorrectamente escrito) revela-me uma clara explicação porque se sinto uma treta quando a lista de tarefas salta de dia para dia, a louça fica na máquina apesar de lavada, a tábua do ferro tem pousada a roupa dobrada há 4 dias e porque passo horas no computador a vaguear sem destino quando a lista de projectos permanece inalterada - se não vivermos de acordo com as nossas verdades, de acordo com o que acreditamos, o resultado só poderá ser a tristeza de nos sentirmos a falsas.
Ás tantas descobri que as minhas cadeiras da sala de jantar são muito mais confortáveis que a que estava a utilizar no escritório. Cadeira destralhada.