Destralhar revistas/livros de culinária continua a ser um processo em evolução. Este fim de semana retomei-o e finalmente destralhei um livro de culinária da magnífica Nigella Lawson. Como tenho uma familiar que gosta bastante dos livros dela, foi fácil.
Extraordinário foi concluir que havia comprado o livro há cerca de 3-4 anos, que havia colocado vários marcadores nas receitas a experimentar e que não havia testado uma única receita.
Por isso, senti uma renovada motivação para destralhar este canto de livros por usar e que jamais serão usados.
Mais um fim de dia sem a necessidade de recolher/arrumar, mas apenas porque o fiz durante o dia. Com efeito, hoje, os afazes foram vários:
- fiz detergente multi-usos;
- fiz limpeza geral da casa;
- arrumei toda a roupa lavada no sítio (finalmente a mesa da sala vazia);
- emendei um bolso de um fato de treino e coloquei um elástico novo num pijama (duas peças de vestuário que finalmente puderam ser arrumadas no seu lugar);
- preparei o lixo para a reciclagem;
- preparei a correspondência para os correios.
Inclusive (pasmem-se) passei a ferro. Nada de milagres, só a roupa para o dia seguinte e todos os lenços e guardanapos de pano que encontrei. Contei 43 peças (nota mental: destralhar). Essa tarefa ficou para a noite, de forma a aproveitar para aquecer o quarto de dormir.
Sem foto. Na verdade a secretária e roupa continuaram por arrumar.
Não houve mais objectos a recolher/arrumar. É o primeiro efeito positivo: tendo consciência da tarefa, há a intencionalidade de ir arrumando as coisas ou simplesmente não as pousando indiscriminadamente.
As tralhas: Apenas com itens para arrumar ou entregar a terceiros (os mesmos de ontem).
O problema: Ainda não tratei do cesto.
O que não está na foto: roupa dobrada que pousei na mesa da sala (ainda).
O mau: ainda a desarrumação da secretária do escritório.
As tralhas: Apenas com itens para arrumar ou entregar a terceiros.
O problema: não tenho um cesto ou equivalente que seja prático. Este fim de semana vou forrar uma pequena caixa para o efeito.
O que não está na foto: roupa dobrada que pousei na mesa da sala.
O mau: a desarrumação da secretária do escritório.
Muito mau: ter comprado um leitor de MP3 (para os audiolivros) e receber uma mensagem de um familiar a dizer-me que poderia ter ficado com o que está em casa dele parado. (grrrrr)
Pois bem, preciso mesmo do sistema de auto-responsabilização que este blog me impõe. Estou a tentar uma grande dificuldade em implementar a rotina de destralhar no final do dia.
Por isso, irei instituir a prática de publicar diariamente o recolher/arrumar. Poderei não comentar a imagem, se o tempo não permitir (desafios diários são permeáveis a dificuldades destas), mas a foto de cada um dos dias aparecerá.
A meu objectivo é instituir a rotina, que crie o hábito e que finalmente me faça chegar ao "um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar".