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Destralhar

Destralhar

Capa com receitas de culinária


 
Recordam-se do meu projecto de reorganização das revistas e livros de culinária?


 


Depois de cumprir o meu objectivo inicial que era confinar todo o material existente (livros + receitas + avulsos) ao seu local específico - prateleiras na cozinha -  e de ter procurado alguma inspiração em alguns recursos pela internet, decidi que só faria sentido personalizar uma capa de modo a ela servisse os meus propósitos em vez de ser mais um repositório de receitas sem utilidade.


 


Antes de mais, optei por uma capa plástica branca que havia sobrado de outras "destralhagens" e diversas bolsas de catálogo transparentes que estavam soltas.


 


Com alguma surpresa, reparei que a generalidade das revistas de culinária cabem nas bolsas de catálogo. Assim, posso colocá-las no fim da capa, com uma nota sobre a receita que quero experimentar. Ou melhor, já aberta na receita.


 


Para mim, o primeiro passo foi decidir as secções que iria utilizar. As divisões comuns de carne, peixe, legumes, sobremesas... não servem. 




Em vez de começar pelos separadores, deixei que eles emergissem das receitas que tinha para separar. Comecei por organizar todas as receitas em bolsas de catálogo. Naturalmente, os grupos foram surgindo: actifry, pães, folares e bolas, gelados, marmita, doces para diabéticos, sanduíches, vegetarianas, máquina de fazer pão, iogurtes, frango e peru, peixe, bacalhau, sopas, doces, congelar, crianças...


 


Poderão não ser as tradicionais secções e até me poderão dizer que bacalhau é peixe, mas para mim, só faria sentido separar. Do mesmo modo, carnes aqui só existem de frango e peru. Ou seja, é uma capa de receitas que se adequa ao meu dia-a-dia. E de outro modo não faria sentido.


 


Esta é apenas a primeira fase. Agora, à medida que uso as receitas, estas passam para os seus separadores e começam a ficar mais organizadas. É também uma forma de destralhar. Se daqui a um ano ainda não passaram a uma bolsa individual e continuam no monte, só posso concluir que não preciso delas.

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